sábado, 9 de junho de 2012

Atividade 1.2- Fórum-Quem sou eu como professor aprendiz? Sou professor em uma escola cenecista em minha cidade Delmiro Gouveia-AL e técnico pedagógico da 11ª Coordenadoria Regional de Educação (em Piranhas-AL). Ensino atualmente, a alunos do Ensino Fundamental do 6º ao 9ºano a disciplina Filosofia e aos alunos do Ensino Médio do 1º ao 3º ano, as disciplinas Filosofia e Sociologia. Ensinei Matemática 30 anos, assim de acordo com essa vasta experiência, acredito que a aprendizagem se organiza, se estrutura num processo dialético de interlocução. É preciso haver o elemento dialogante para que o saber se construa. E compreendo que o ensino de qualidade existe quando as ações educativas pautam-se na solidariedade, na colaboração, no compartilhamento do processo educativo com todas as pessoas que, direta ou indiretamente, estão envolvidas nele. As mudanças na educação ao longo dos anos assumiram muitas formas e, certamente muitos progressos graduais aconteceram, o que não é fácil para os professores. A escola contemporânea é, pois, uma novidade social e cultural. Nesse novo espaço institucional, o desempenho do professor não mais pode ser pensado como uma simples questão de formação teórica de alguém que ensina, como também o desempenho do aluno não mais pode ser considerado como uma simples questão de motivação e de esforços individuais. A escola de hoje é uma ruptura com a escola do passado, sempre inspirada numa visão preceptorial da relação pedagógica. Mas, atualmente as escolas continuam sem preparar os professores e são vários os fatores que contribuem para isso: O currículo dos cursos de formação de professores é descontextualizado; existe o despreparo dos formadores; não existe de fato, uma formação continuada. Ao professor cabe o desenvolvimento de suas competências, as quais, no processo de avaliação, permitem o controle da formação e do exercício da profissão. A adoção das competências no currículo da formação objetiva. São grandes os desafios que o profissional docente enfrenta, mas manter-se atualizado e desenvolver práticas pedagógicas eficientes, são os principais. O conhecimento que permite o desenvolvimento mental se dá na relação com os outros. Nessa perspectiva o professor constrói sua formação, fortalece e enriquece seu aprendizado. Por isso é importante ver a pessoa do professor e valorizar o saber de sua experiência,mas como unir esses professores num momento só, se diariamente, cada um está muito ocupado em transmitir sua disciplina? Se se encontram apenas nos corredores entre o término de uma aula e o início de outra? Os bons profissionais lançam mão de uma série de estratégias não planejadas, cheias de criatividade, para resolver problemas no dia a dia Não podemos dissociar as competências da relação com a profissão. Para formar professores mais competentes, aliando uma postura reflexiva e uma forte implicação crítica para o desenvolvimento da sociedade, é necessário desenvolver a profissionalização do professor. Estes são desde muito cedo levados a uma aprendizagem observacional que começa no seu tempo de alunos, seguindo-se-lhe a sua formação inicial e prosseguindo no interior do grupo profissional. Quanto a relação com o aluno, o papel do professor é bem mais amplo, ultrapassando esta mera transmissão de conhecimentos. Vale questionar: como educar os alunos em uma sociedade onde a ética e o moral parecem estar em crise? Alguns valores, antes tão discutíveis, já não são mais importantes e outros parecem estar em voga, e assustam alguns segmentos da sociedade. Em relação as expectativas do professor sobre o desempenho dos alunos podem funcionar como uma “suposição de auto-realização”. Isto é: o aluno de quem o professor espera menos é o que realiza menos, ao passo que aqueles de quem se espera um bom desempenho acabam, na realidade, por apresentá-lo. Destarte, acredito que ainda há muito a ser conquistado, pois ainda existe o discurso da prioridade na educação e prática do descaso.

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